Quem eu era, quem eu sou e quem eu serei
- Odirlei Turci
- 30 de mai.
- 3 min de leitura
Já parou pra pensar em quem você era há alguns anos? E não falo só da aparência. Me refiro àquele “eu” que talvez tinha mais dúvidas do que certezas, que ainda se sentia perdido em meio a tantos caminhos, mas que mesmo assim decidiu seguir. Aquele “eu” que caiu, tropeçou, se feriu... mas também levantou, sorriu e continuou. A gente muda, e isso é bonito demais.

"Quem eu era não define quem eu posso ser."
Hoje eu olho no espelho e reconheço cada parte de mim. As cicatrizes, os aprendizados, as risadas que doeram a barriga, os silêncios que me curaram. Quem eu sou agora é o resultado de tantas batalhas internas, de conversas sinceras comigo mesmo e de escolhas — algumas certas, outras nem tanto — mas todas com um propósito. Ser melhor, todos os dias. Para mim. E só depois, para o mundo.
"Sou resultado dos meus próprios encontros e reencontros."
Percebi que ser melhor não é ser perfeito. É aceitar que há dias que eu não rendo, que eu me escondo, que eu não entendo nem a mim mesmo. E tudo bem. Porque nesses dias, mais do que nunca, é preciso ser gentil comigo. A evolução não é uma linha reta, é uma dança. Às vezes pra frente, às vezes pra dentro.
"A minha evolução dança no ritmo do meu coração."
Eu me tornei alguém que escolhe com mais consciência, que respira fundo antes de reagir, que entende o valor de um tempo só. Alguém que aprendeu que se doar ao outro é bonito, mas transbordar de si mesmo é essencial. Eu não dou o que me sobra. Eu dou o que me enche. O que me ilumina. Porque quando sou luz, naturalmente ilumino o caminho de quem passa por mim.
"Seja a luz que te preenche antes de tentar iluminar o outro."
Essa transformação diária, essa escolha constante de me melhorar, é o maior presente que posso me dar. E não é sobre grandes revoluções. É sobre os pequenos atos. Acordar com gratidão. Respirar com presença. Tratar a mim mesmo com o carinho que dou aos outros. Comer com atenção. Dormir com paz. Perdoar meus erros. Celebrar meus acertos, por menores que sejam.
"Pequenos gestos, grandes mudanças."
Já não me comparo como antes. Entendi que cada um está vivendo sua história, com suas próprias batalhas e aprendizados. O meu tempo é meu. A minha medida é a minha verdade. E não preciso acelerar, nem diminuir, só seguir... com constância, com respeito, com leveza. Ser o meu melhor não tem a ver com vencer ninguém. Tem a ver com cuidar de mim como se fosse meu melhor amigo.
"Sou meu próprio ponto de partida."
E quando eu me dou o que preciso, naturalmente começo a oferecer ao outro o que tenho de mais puro. Paz. Escuta. Compreensão. Inspiração. Não é sobre pregar nada, é sobre viver com tanta verdade que as pessoas sentem isso no olhar, na fala, no toque. A minha energia começa a se espalhar como perfume. Não precisa ser visto pra ser sentido.
"Quando sou inteiro, minha energia se espalha sem esforço."
Quem eu serei? Ainda não sei completamente. Mas sei que quero continuar sendo alguém em construção, que não desiste de si mesmo. Que se respeita nos dias escuros e que se enche de luz quando o sol brilha. Quero ser aquele que olha pra trás com gratidão, vive o presente com coragem e constrói o futuro com esperança.
"Quem eu serei, escrevo um dia de cada vez."
Não preciso saber de tudo. Não preciso ter todas as respostas. Só preciso continuar escolhendo ser melhor. Não pra impressionar, nem pra provar nada. Mas pra me acolher. Porque quando eu estou bem, tudo ao meu redor floresce. As relações se tornam mais leves. O trabalho flui. O mundo me responde com mais gentileza.
"Quando me cuido, tudo ao redor floresce."
Talvez essa seja a grande lição: ser o nosso melhor não é uma meta, é um caminho. Uma forma de viver. E quanto mais eu escolho esse caminho, mais eu me aproximo da minha essência, mais eu me reconheço. E nesse reconhecimento, eu me encontro. Me abraço. Me celebro.
"Escolher ser melhor é se reencontrar com a própria essência."
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